MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA SUPERVISIONADA

Rosangela Fonseca

MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA SUPERVISIONADA

A osteoporose, em ambos os sexos, pode ser amenizada.
 

Um momento crítico para a mulher, relacionado com a osteoporose, é o da menopausa. Já para os homens, a fase dos oitenta anos. Nas mulheres a perda óssea vem a partir dos trinta e cinco – e há uma progressão de 1% ao ano, até a menopausa. Nos homens, começa aos quarenta e cinco e evolui 0,5% ao ano, continuamente. O problema é que osteoporose está relacionada à incidência de fraturas. 

Os números mostram que a osteoporose senil, ambos os sexos, acima dos sessenta anos, propicia a fratura do colo de fêmur, da bacia. Já 25% das mulheres, dos setenta pra frente apresentam fraturas de corpos vertebrais e no rádio – osso do antebraço.

E esse ataque aos ossos está em função de fatores genéticos, nutricionais, hormonais e ambientais. Na menopausa o fator crítico é a queda dos níveis hormonais, o que diminui a absorção de cálcio e aumenta a sensibilidade dos ossos.

Atualmente se preconiza exercícios físicos, a musculação, a ingestão adequada de cálcio e de vitamina D, e, a reposição hormonal para mulheres.

Dois fatores são importantes para a produção de massa óssea: a tensão dada com o suporte de cargas, e, a contração muscular. Em vários estudos realizados com vários atletas e de diferentes modalidades se pode observar que o aumento da densidade óssea ocorreu nas regiões estimuladas por sobrecarga gravitacional ou por contrações musculares razoavelmente intensas. Os benefícios adicionais são a melhora da flexibilidade e da coordenação, o que evita quedas das pessoas idosas. 

As atividades com os idosos precisam ser monitoradas e ter total segurança, são de suma importância tanto para a prevenção quanto para o tratamento da patologia instalada. Dentre os vários tipos de exercícios existentes os mais seguros e práticos são os exercícios com pesos, a nossa musculação terapêutica.

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