Numa síntese, em nove passos, conheça mais sobre a fertilização in vitro, uma das técnicas de reprodução assistida mais utilizada pela medicina.
1. Existem métodos de baixa complexidade, o coito programado e a inseminação intra-útero, e, existe o de alta complexidade - a fertilização in vitro. Nesse o sucesso está entre 20% e 50%. Tudo depende da idade da paciente, indicação, preparo e do profissional médico.
2. Programa de Acesso. O casal de menor renda, após encaminhamentos, pode ter redução de até 60% nos custos.
3. Estima-se que 15% dos casais em fase reprodutiva têm dificuldade para engravidar.
4. 40% são causas femininas, 40% são causas masculinas, 10% são causas comuns aos dois, e, 10% são sem causas aparentes.
5. Como causa, na mulher, a redução da reserva ovariana – pela idade. No homem, a redução da motilidade dos espermatozóides – medida por exame laboratorial.
6. Como complicação, uma possível gravidez múltipla. Há maior controle na fertilização in vitro – mais controle na transferência de embriões - do que nas inseminações artificiais.
7. A fertilização in vitro inicia-se com a indução por medicação para os ovários e com o acompanhamento do crescimento dos folículos ovarianos. Quando no tamanho ideal, são puncionados. Ao mesmo tempo coletamos o sêmen do homem. Realizamos então a fertilização in vitro, através da injeção intracitoplasmática - espermatozóide no óvulo. Os agora gametas são colocados na incubadora, e, entre três e cinco dias após, é feita a transferência dos pré-embriões para o útero da mulher.
8. Pacientes acima de 38 anos carecem de avaliações genéticas. Para mulheres, que perderam a reserva ovariana, existe o programa de Ovo-Doação.
9. A medicina reprodutiva busca a redução do custo dos medicamentos e apoio direto dos governos na causa, com trabalhos clínicos e laboratoriais que resultem em melhores embriões.