Médicos e pacientes há muito tempo desejam tratamentos para varizes que possibilitem maior segurança e uma recuperação mais rápida, com menores efeitos colaterais. Dos estudos resultou-se uma técnica realizada há mais de dez anos na Europa e nos Estados Unidos, uma cirurgia de varizes minimamente invasiva, por radiofrequência, que foi consagrada no meio médico pelos resultados confiáveis que apresenta e pela satisfação dos doentes. Quando aplicada no tratamento de varizes de membro inferior, segundo pesquisas médicas e artigos científicos, caracteriza-se por ser uma cirurgia mais rápida, de menor risco e com uma recuperação mais breve.
Entenda o procedimento
Na aplicação da técnica de radiofrequência faz-se a punção da veia safena com uma agulha grossa, e, através dessa agulha passa-se um cateter que vai transmitir calor suficiente para queimar apenas a veia doente.
O cateter uma vez introduzido libera uma energia capaz de queimar a veia, com precisão e segurança médica, fazendo com que a mesma não continue a prejudicar a circulação sanguínea pelo membro inferior. Este tratamento é realizado com o auxílio da ecografia vascular por ultrassom, que permite a visualização do cateter assim que introduzido através da pele. Pode-se realizar o procedimento com anestesia local. A duração desse procedimento é de aproximadamente vinte minutos.
A recuperação pós-operatória se apresenta como uma das principais vantagens da técnica da termo-ablação. Na cirurgia tradicional de veia safena são necessárias no mínimo duas incisões - com cerca de cinco centímetros cada uma - para retirar a veia através de um guia, por tração, o que ocasiona um expressivo trauma no local e dor relativamente prolongada no pós-operatório. Por esta razão, apesar da cirurgia convencional ser excelente nos resultados, pode provocar uma recuperação mais demorada, mais hematomas na coxa e menos conforto para o paciente.
Dentre os inúmeros benefícios do método citado podemos destacar a recuperação mais rápida, a menor ocorrência de inchaços, de hematomas e de dores no membro inferior operado, o retorno precoce às atividades de trabalho e esportivas, o menor tempo de cirurgia - cerca de vinte minutos, a possibilidade de anestesia local, e, uma alta hospitalar ocorrendo no mesmo dia do procedimento.
Médico Cirurgião Vascular CRM 100.476
Graduação e Residência em Cirurgia Vascular pela UNICAMP
Título de especialista em Cirurgia Vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular)
Certificado de Área de atuação em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela SBACV