PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO ARTERIAL

PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO ARTERIAL

TAMBÉM CONHECIDA COMO PRESSÃO ALTA

Por Boehringer Ingelheim

A enfermidade acomete uma em cada quatro pessoas adultas, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. 

A doença é caracterizada pela elevação dos níveis de pressão arterial (PA), acima de 140×90 mmHg (milímetros de mercúrio) - o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a enfermidade pode evoluir e afetar órgãos como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. Ou seja, a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares - principalmente o AVC - e renais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença já é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

De acordo com o médico neurologista Dr. Gabriel de Freitas, a detecção e controle da pressão arterial é um ponto básico e fundamental de qualquer programa de prevenção, especialmente para o AVC, devendo ser esse o maior foco. "Existe uma relação muito próxima entre as doenças cardiovasculares e hipertensão.

É necessário entender que o nosso cérebro é, em geral, o órgão que mais sofre as consequências da hipertensão. Quanto maior o tempo de doença, maior o risco, e quanto maiores os índices pressóricos, igualmente maiores serão as complicações. Os danos à qualidade de vida vão depender justamente das áreas cerebrais afetadas - de acordo com o local, há comprometimentos à fala, à visão, à movimentação e à coordenação dos braços e das pernas", ressalta o especialista.

Hipertensão Arterial e o AVC

Dr. Gabriel ainda comenta que é extremamente importante estar atento aos sinais de um possível AVC. Sintomas como alteração da força muscular ou formigamento, principalmente dos braços, pernas ou de um lado do corpo, assimetria facial, dificuldade na fala e movimentação da língua, dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da visão de um olho ou dos dois, vertigem e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos também podem indicar a presença de um derrame. "Portanto, para saber se alguém pode estar sofrendo um AVC, peça para a pessoa sorrir, repetir uma frase ou cantar uma música e levantar os braços. Este é um ‘teste’ chamado SAMU - Sorria, Abrace, Música e Urgente. Caso a pessoa apresente dificuldades nestas tarefas, ela deve ser levada imediatamente a um hospital", informa o médico.

Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O consumo exagerado de sal, associados a hábitos alimentares não adequados também podem colaborar para o surgimento da hipertensão arterial.

Sintomas

Entre os principais sinais de alerta para alteração na função de bombeamento do sangue estão a tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão. Entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, por isso é importante a medida regular da pressão arterial.

Prevenção

A hipertensão arterial não tem cura, mas deve ser tratada para impedir complicações. Medidas como medir a pressão arterial regularmente, adotar uma alimentação saudável, praticar atividade física pelo menos 5 dias por semana, diminuir a ingestão de sal e o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, controlar o estresse e ter acompanhamento médico são fundamentais para contribuir no controle da pressão arterial e na diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares.

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