Existem métodos de baixa complexidade que compreendem o coito programado e a inseminação intra-útero. E existe o de alta complexidade, que é a fertilização in vitro, mais eficaz, onde a taxa de sucesso é de 20% a 50%, dependendo da idade da paciente. A utilização do método depende da sua indicação para o caso, assim como do preparo e habilitação do profissional que fará o tratamento.
Hoje, a reprodução assistida passou a ser um tratamento mais acessível, através do Viafiv – Programa de Acesso Facilitado à Fertilização In Vitro. O casal de menor renda é devidamente encaminhado por um profissional credenciado, se aprovado tal cadastro tem-se uma redução bastante significativa nos custos.
O método pode ajudar bastante, uma vez que 15% dos casais, aproximadamente, em fase reprodutiva, têm dificuldade para engravidar.
Na mulher a principal causa é a ovulatória, tendo como principal fator a idade – que proporciona uma redução da sua reserva ovariana. No homem a principal causa é a redução da motilidade dos espermatozóides - cujo principal fator é a varicocele.
A possibilidade da gravidez múltipla é uma das complicações da reprodução assistida. Ocorre com maior frequência na inseminação intra-útero, e menos na fertilização in vitro.
A medicina reprodutiva espera que no futuro se torne mais expressivo o acesso das pessoas a esse tratamento diferenciado, com a crescente redução do custo dos medicamentos e parceria entre médicos, laboratórios e outros profissionais da saúde. Tecnicamente desenvolvemos um trabalho que resulta no melhor embrião, com associação da parte clínica e laboratorial.