ORTODONTIA: NOVAS FERRAMENTAS

Claudia Regina Furlan Romi

ORTODONTIA: NOVAS FERRAMENTAS

A busca e a receptividade para novas tecnologias favorece o paciente.

Todo ortodontista sabe quais são as chaves de oclusão, ou seja, os itens que obrigatoriamente, na grande maioria dos casos, têm que ser perseguidos na busca de um arranjo dentário funcional e estético.

Partindo dessa ideia, o resultado de um tratamento ortodôntico fica limitado por parâmetros pré-determinados, o que não acontece com os meios que temos para buscar esse resultado. Os recursos que usamos para tratar os pacientes e suas combinações chegam quase ao infinito. Podemos usar um protocolo de mecânica único ou podemos introduzir detalhes de outras técnicas quando for conveniente ou necessário e isso é o que geralmente acontece, principalmente quando o Ortodontista já possui uma certa experiência clínica e já observou o que produz melhores resultados e o que não serve.

No momento atual da ortodontia, um artifício tem se destacado como de grande valor nos tratamentos: é o uso de mini-implantes e de mini-placas, os chamados DATs – dispositivos de ancoragem provisórios.

ORTODONTIA: NOVAS FERRAMENTAS

Os mini-implantes são mini-parafusos de titânio ou aço auto roscantes que, relativamente simples de serem instalados, suportam forças moderadas e nos ajudam a obter movimentos dentários, diminuindo o aparecimento de efeitos colaterais que são os movimentos indesejáveis dos outros dentes. Já as mini-placas cirúrgicas também ajudam na ancoragem dos movimentos e como suportam forças de maior magnitude, podem ser usadas para movimentar vários dentes ao mesmo tempo e até para obtenção de remodelação óssea em casos de assimetrias. É a revolução da ancoragem esquelética na ortodontia, abrindo novos horizontes.

Bem, os recursos evoluíram, as pesquisas científicas não têm tido trégua e quem ganha é o paciente, pois tudo sempre caminha no sentido de tratamentos mais conservadores, mais indolores e mais rápidos.

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