O principal sintoma é a formação do cálculo dentário. Restos de alimentos e bactérias presentes na boca vão se aderindo aos dentes, formando a placa bacteriana que resulta no tártaro.
A queixa mais comum relatada pelos proprietários se relaciona ao fato de os animaizinhos, com a presença de uma periodontite, possuírem mau hálito. Clinicamente podemos observar ainda retração da gengiva, sangramento das mucosas da boca, a perda de dentes, e, com a dificuldade para mastigar, o emagrecimento.
É muito importante lembrar que as bactérias presentes no tártaro também podem atingir a corrente sanguínea e prejudicar outros órgãos tais como o coração, os rins e o fígado levando a uma insuficiência cardíaca e ou renal e resultar na morte do animalzinho.
Animais que podem desenvolver tártaro
Qualquer cão ou gato pode desenvolver tártaro. Tanto os de pequeno porte, como Shih-tzu, Poodle, York Shire e Lhasa Apso, que têm maior predisposição ao problema por terem dentes muito próximos um dos outros, quanto os de porte maior. O recomendado é que todo animal faça uma limpeza de tártaro com a frequência variando entre um e três anos. O mais correto é levar o seu pet ao veterinário para uma avaliação dentária sempre que possível.